Madres do Deserto

Madres do Deserto: Santa Paula e sua filha Eustóquia com seu orientador espiritual São Jerônimo - Pintura de Francisco de Zurbarán
Melânia, a Jovem do Menologion de Basílio II
Sinclética de Alexandria do Menologion de Basílio II
Domnina da Síria do Menologion de Basílio II

As Madres do Deserto ou Mães do Deserto foram mulheres ascetas cristãs que viviam nos desertos do Egito, Palestina e Síria a partir do século III. Elas tipicamente viveram em comunidades monásticas – como monjas e freiras – que começaram a se formar durante esse período, embora às vezes elas tenham vivido como eremitas. Outras mulheres daquela época que influenciaram os primeiros ascetas ou a tradição monástica, embora não necessariamente tenham vivido no deserto, também receberam a denominação de Madres (ou Mães) do Deserto.[1]

Os Padres do Deserto são muito mais conhecidos porque a maioria dos primeiros textos cristãos foram compilados por homens. Não há escritos diretamente atribuídos às Madres do Deserto — as ocasionais histórias sobre elas vem dos primeiros Padres do Deserto e suas biografias. O Apophthegmata Patrum, ou Provérbios dos Padres do Deserto, inclui 47 provérbios que são atualmente atribuídos às Madres do Deserto. Há vários capítulos dedicados às Madres do Deserto no História Lausíaca de Paládio, que menciona 2975 mulheres vivendo no deserto.[2] Outras fontes incluem as várias histórias contadas ao longo dos anos sobre a vida de santos do período, tradicionalmente chamado vitae ("vida").[1][3] A vida de 12 santas do deserto é descrita no Livro I do chamado Vitae Patrum (Vida dos Padres).[4]

  1. a b Johnston 2000, p. 373.
  2. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Anchoretic
  3. Johnston 2000, p. 374.
  4. Beresford 2007, p. 10.

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